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Outubro Rosa – Reconstrução mamária e o resgate da autoestima

Outubro Rosa é um movimento global que reforça a importância da conscientização e prevenção do câncer de mama, a forma mais comum de câncer entre mulheres no mundo. Além do foco em exames preventivos, uma questão importante que ganha destaque é a reconstrução mamária, um procedimento que vai além da estética e pode ser um grande aliado no resgate da autoestima das mulheres que passaram pela mastectomia (remoção do seio).

O que é reconstrução mamária?

A reconstrução mamária é uma cirurgia plástica que tem como objetivo reconstruir o formato da mama após a remoção parcial ou total do tecido mamário, em decorrência do tratamento do câncer. Esse procedimento pode ser realizado imediatamente após a mastectomia ou em uma data posterior, dependendo da necessidade médica e do desejo da paciente.

Existem diferentes tipos de reconstrução mamária, que podem ser escolhidos com base em diversos fatores, como o tipo de cirurgia realizada, o estado de saúde da paciente e as preferências pessoais. A seguir, vamos explorar as principais técnicas de reconstrução mamária e seus benefícios, especialmente no que diz respeito à autoestima.

Tipos de reconstrução mamária

Reconstrução com implante de silicone

Esse é um dos métodos mais comuns de reconstrução mamária. Após a remoção do tecido mamário, um implante de silicone é colocado para recriar o formato da mama. Em muitos casos, essa cirurgia pode ser realizada simultaneamente à mastectomia, o que diminui o número de procedimentos e acelera a recuperação.

Reconstrução com retalho musculocutâneo (TRAM ou DIEP)

Nesse tipo de reconstrução, o tecido do próprio corpo da paciente é utilizado para reconstruir a mama. Tecidos da região abdominal, por exemplo, podem ser removidos e moldados para criar um novo seio. Existem duas técnicas principais: TRAM (retalho do músculo reto abdominal) e DIEP (retalho perfurante da artéria epigástrica inferior), sendo que esta última preserva o músculo abdominal.

Expansão tecidual

Esse método é usado quando não há pele suficiente para a colocação imediata de um implante. Um balão expansor é colocado sob a pele e gradualmente preenchido com soro ao longo do tempo, esticando a pele até que haja espaço suficiente para o implante definitivo.

Restaurando a autoestima e o bem-estar emocional

A reconstrução mamária não é apenas um procedimento físico; ela tem um impacto psicológico profundo. Muitas mulheres, ao passarem por uma cirurgia para tratar o câncer da mama, enfrentam uma série de desafios emocionais, incluindo a sensação de perda de uma parte importante de sua identidade feminina. A reconstrução mamária oferece a chance de recuperar a confiança e o senso de integridade corporal, contribuindo significativamente para o bem-estar emocional e a autoestima.

A reconstrução mamária é uma escolha pessoal e deve ser feita com base no que a mulher deseja para si mesma, sempre com o apoio de uma equipe médica de confiança. Mais do que uma questão estética, essa cirurgia é uma forma de autocuidado e resgate emocional. Durante o Outubro Rosa, além de promover a importância dos exames preventivos, é essencial lembrar que existem opções para aquelas que enfrentaram o câncer de mama, ajudando-as a recuperar não apenas a forma física, mas também a força emocional.

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